"depois da curva"
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
é isso ai
Luis melodia dizia:
"Carnaval, carnaval, carnaval
Fico tão triste quando chega o carnaval"
fico a pensar como uma coisa que ja me trouxe tanta "alegria" possa trazer tristeza
numa manhã de chuva de uma sexta feira gorda
vemos nascer a folia nas cabeças
enquanto os sonhos morrem no coração
é como se a folia tivesse o dom de fazer a dor passar
ou pelo menos se esconder atrás da fantasia durante alguns dias
e na quarta desce o pano
e ai voltamos(pelo menos alguns) a tentar sonhar
afinal do que importa nossos sonhos e ideiais se é carnaval
como lutamos por direitos se participamos do esquema
o esquema da ilusão dos dias em que é proibido pensar
é a hora de se entregar ao inconsciente coletivo
pessoas se movimentam , as redes sociais fervem
todos unidos pelo mesmo proposito
noutra epoca eramos melhores
noutros tempos andavamos de mãos dadas
e achavamos isso suficiente
hoje precisamos do ópio, da fantasia
pra não nos vermos no espelho
e la na casa dele o bebe ainda chora
o pai ainda não voltou
falta pão, e ele chora e ri
mas isso não é problema seu, na verdade nem meu
vai ver que nem é um problema
afinal só são quatro dias que se transformam em uma vida
e os nossos sonhos?
ah! os nossos sonhos
estão ai pra ser sonhados e só
por que é dificil agir quando se está de olhos fechados
é dificil ser diferente , é mais facil ser igual
mas é melhor deixar pra lá
isso é só ilusão e "vai passar"
sem métrica, nem rimas
talvez sem sentido
apenas carregado de tristeza, talvez seja a fantasia de pierott
mas não me leve a mal hoje é carnaval...
o mais engraçado é que os mesmos jovens que lutam por direitos
e que tem conhecimento intelectual e religioso
os jovens que criticam o sistema, são marionetes do sistema por opção enquanto o bloco da vida passa...
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
quinta-feira, 14 de julho de 2011
O ANÚNCIO

O dono de uma pequena fazenda, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua e disse-lhe:
- Senhor Bilac, estou a precisar de vender a minha fazenda, que o senhor tão bem conhece. Poderia redigir-me o anúncio para jornal?
Olavo Bilac pegou numa folha de papel e escreveu:
- “Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeiro. A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranquila das tardes, na varanda”.
Meses depois, o poeta encontrou-se com o homem e perguntou-lhe:
- Então, conseguiu vender a sua fazenda?
- Nem pense mais nisso, disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
por ai
sexta-feira, 3 de junho de 2011
terça-feira, 31 de maio de 2011
p/ talita caroline
- Olá! Como vai?
- Eu vou indo. E você, tudo bem?
- Tudo bem! Eu vou indo, correndo pegar meu lugar no futuro... E
você?
- Tudo bem! Eu vou indo, em busca de um sono tranqüilo...
Quem sabe?
- Quanto tempo!
- Pois é, quanto tempo!
- Me perdoe a pressa - é a alma dos nossos negócios!
- Qual, não tem de quê! Eu também só ando a cem!
- Quando é que você telefona? Precisamos nos ver por aí!
- Pra semana, prometo, talvez nos vejamos...Quem sabe?
- Quanto tempo!
- Pois é...quanto tempo!
- Tanta coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira das
ruas...
- Eu também tenho algo a dizer, mas me foge à lembrança!
- Por favor, telefone - Eu preciso beber alguma coisa,
rapidamente...
- Pra semana...
- O sinal...
- Eu procuro você...
- Vai abrir, vai abrir...
- Eu prometo, não esqueço, não esqueço...
- Por favor, não esqueça, não esqueça...
- Adeus!
- Adeus!
- Adeus!
terça-feira, 24 de maio de 2011
pais e filhos
E a terra ficar escura
E o luar for a única Luz que se vê
Não, não vou ter medo